10/10/2024 08:25
Entrevista com Mari Cavalcante-FRAM
A parceria entre a Fundação Rede Amazônica (FRAM) e a ExpoAmazônia BIO&TIC, do Polo Digital de Manaus, destacada por Mari Cavalcante, reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a valorização das potencialidades locais da Amazônia. A FRAM tem como missão conectar pessoas, empresas e instituições que compartilham a visão de um futuro sustentável para a região, e a Expo Amazônia BIO&TIC se transformou numa plataforma real para promover essa integração. Polo Digital de Manaus, Suframa, PPBio e IDESAM traduzem a indústria de Manaus, seus avanços e acertos na construção do futuro que já começou. E a I, II eIII ExpoAmazônia BIO&TIC é a melhor tradução disso. A união entre inovação tecnológica e riqueza biológica avançando com sustentabilidade transpira a mais eloquente representatividadedo evento que ocorrerá no Studio 5 de 4 a 6 de novembro próximo. E tudo isso está perfeitamente alinhada com os objetivos da FRAM (Fundação Rede Amazônica), que busca fortalecer a biodiversidade e a economia local, sempre priorizando as pessoas e o meio ambiente, como insiste Mari Cavalcante.Confira a entrevista por Alfredo Lopes
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Coluna Follow-Up 09.10.2024
O programa “Amazônia que eu quero”, criado sob a coordenação de Phelippe Daou Jr, presidente da FRAM, é um exemplo claro dessa união de forças. A iniciativa envolve a sociedade em discussões críticas sobre educação, negócios, sustentabilidade e meio ambiente, incentivando a participação ativa da população e dos gestores públicos. Ao criar um espaço para debates e propostas que refletem as necessidades locais, o programa promove o desenvolvimento de soluções concretas que beneficiam tanto a economia quanto a preservação da Amazônia.
A bioeconomia, como ressaltado na entrevista, é um dos pilares para a manutenção da floresta em pé e para a geração de emprego e renda nas comunidades locais. Ao promover o uso sustentável dos recursos naturais e estimular a inovação, a bioeconomia se torna uma alternativa viável para o desenvolvimento da região. O evento Expo Amazônia BIO&TIC, ao reunir empresários, pesquisadores e gestores públicos, potencializa essa dinâmica ao promover a troca de conhecimentos e a criação de políticas públicas que garantam um futuro sustentável para a Amazônia.
1-- Qual a principal missão da Expo Amazônia BIO&TIC e como ela se conecta com a visão de futuro para a Amazônia que a Fundação Rede Amazônica propõe?
MARI CAVALCANTE - A Fundação Rede Amazônica, como braço institucional da Rede Amazônica, tem um papel importante na contribuição do desenvolvimento e na integração da região, sempre focando nas pessoas que aqui vivem. A conexão com parceiros que compartilham princípios e propósitos semelhantes aos nossos é fundamental para união de esforços em prol de uma região que enfrenta tantos desafios. A Expo Amazônia BIO&TIC se insere perfeitamente nessa missão ao promover a inovação e o desenvolvimento sustentável, destacando as riquezas biológicas e tecnológicas da Amazônia. Esses temas estão alinhados as ações da fundação, que busca valorizar e fortalecer as potencialidades locais.
2- Você é uma das responsáveis pela plataforma ‘Amazônia que nós queremos’. Como essa iniciativa contribui para o fortalecimento da educação, negócios, sustentabilidade e meio ambiente na região?
MARI CAVALCANTE - O programa “Amazônia que eu quero” é uma iniciativa contínua que envolve toda a sociedade na discussão de temas urgentes da região, fomentando o senso crítico da população por meio da informação. Nossa especialidade é conectar, unir todos os setores para pensar em soluções adequadas à realidade local, que possam servir como guia de ação para a população, a iniciativa privada e os gestores públicos. E todos esses temas, seja a educação, negócios, sustentabilidade ou meio ambiente são transversais em tudo que discutimos.
3- Como você avalia o papel da bioeconomia na preservação da floresta e na criação de novas oportunidades de emprego e renda para as populações locais?
MARI CAVALCANTE- A bioeconomia é fundamental para a preservação da floresta em pé e para a criação de oportunidades de renda nas comunidades locais. Ela valoriza a nossa rica biodiversidade, promove a inovação no desenvolvimento de produtos sustentáveis e gera empregos. A bioeconomia é alternativa econômica viável para Amazônia, mas precisamos embarcar o investimento e a inovação. Não existe desenvolvimento sem esses dois fatores.
4- O evento envolve uma ampla gama de atores, desde empresários até pesquisadores e gestores públicos. Qual é a importância dessa convergência de forças para o futuro sustentável da Amazônia?
MARI CAVALCANTE - O evento é um espaço de troca de conhecimentos e experiências entre diferentes setores. Essa convergência é de extrema importância para o futuro sustentável da Amazônia, pois possibilita o desenvolvimento de soluções inovadoras que conciliem o crescimento econômico e a preservação ambiental. Ao unir esforços, esses atores podem contribuir para a bioeconomia, fomentar novas tecnologias e criar políticas públicas mais eficazes para o desenvolvimento sustentável da região.
5- Como a Fundação Rede Amazônica e a Expo Amazônia BIO&TIC pretendem dar continuidade às ações e parcerias que forem estabelecidas durante o evento, e quais são os próximos passos após essa edição?
MARI CAVALCANTE- Como uma liderança social na região, a Fundação prioriza a inovação, um de seus pilares, para fomentar soluções que aliem tecnologia e sustentabilidade e isso é a Expo Amazônia. Esse ano a integração será tamanha que levaremos a final nosso reality de inovação Rocket Amazônia para dentro do evento. Isso só corrobora nosso compromisso com o ecossistema da região e nossa parceria continua com as ações do polo.
(*) Coluna Follow-up é publicada as quartas, quintas e sextas-feiras pelo Jornal do Commercio do Amazonas, sob a responsabilidade do CIEAM e coordenação editorial de Alfredo Lopes, editor geral do portal BrasilAmazoniaAgora.