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A Marinha do Brasil e os bravos amazônidas que contribuem para a grandeza da Nação

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11/06/2025 12:07

Por Vice-Almirante João Alberto de Araujo Lampert

Há 160 anos, o País caminhava para a consolidação do sentimento pátrio, no qual o nacionalismo, sentimento de pertencimento e amor à terra são requisitos indissociáveis.

A Guerra da Tríplice Aliança congregava o Brasil e países vizinhos contra um projeto expansionista adverso, que tocava o que há de mais sagrado na essência do País: sua soberania. À medida em que tropas terrestres e navios brasileiros se mobilizavam pelas bacias do rio Paraná e Paraguai para sobrepujar o inimigo, desafios do ambiente operacional e uma complexa logística apontavam que requisitos como coragem e a ousadia seriam ineludíveis para a superação das limitações de preparo e conhecimento que detínhamos naquele momento.

O Almirante Barroso – Comandante da Força Naval que avançava pela bacia do Paraná – eternizou célebres frases ao aproximar a Esquadra brasileira do Arroio Riachuelo, içadas nos mastros de seu navio: “O Brasil espera que cada um cumpra com seu dever”; e “Sustentar o Fogo, que a vitória é nossa!”. O espírito de Barroso e a bravura dos que participaram da Batalha do Riachuelo, em 11 de junho de 1865, ainda hoje estarão presentes na alma dos brasileiros.

Estudar e analisar os feitos daquele momento histórico do Brasil é impulso para que, em todos os cantos do País, possamos refletir sobre como se pode contribuir para a grandeza desta Nação chamada Brasil, forjada com uma história de labuta, integração entre povos de origens diversas, por vezes sangue e suor, e visão estratégica de quem a conduzia.
Cabe aqui debruçarmos sobre a nossa querida Amazônia, berço de riquezas incomensuráveis e um povo guerreiro pela vida, que se distribui, em sua parte ocidental, por 2,2 milhões de km², nos rincões mais distantes.

São cidadãos brasileiros e indígenas que têm os rios como o “caminho da vida”, que buscam seu sustento, sua liberdade e seu engrandecimento. Que convivem com intempéries e com a bonança da natureza, mas também com a presença de malfeitores de ações criminosas de toda ordem, com destaque aos crimes fronteiriços e ambientais.

A Marinha do Brasil, presente com 32 Organizações Militares na Amazônia Ocidental, desdobrada em 12 meios navais, tropas de fuzileiros navais, aeronaves, Capitanias e Agências, dispõe de mais de mil marinheiros e marinheiras que decidem diuturnamente sobre os desafios de sua missão: defender a pátria e garantir nossa soberania. Para tal, realizam assistência de patrulhamento e presença hospitalar 365 dias do ano, ao longo de 22 mil Km de extensos rios navegáveis, nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, apontando no horizonte avistado da floresta com um só símbolo: o Pavilhão Nacional. Contribuímos para o desenvolvimento econômico sustentável, mantendo a segurança da navegação e formando aquaviários. Apoiamos emergências e calamidades, nas secas mais severas e nas cheias críticas, levando assistência e soluções mitigadoras.

O espírito de Riachuelo há de ser relembrado e processado, no coração e na mente de cada brasileiro, e de cada amazônida.

Foi desbravador, foi desafiador, mas foi vitorioso. Somos um País com dimensões continentais graças aos antepassados que aqui bradaram e garantiam essas dimensões. Esta é nossa terra. Assim permanecemos. Defendendo a nossa Amazônia.

Brasileira. Rica. Pujante. Promissora.

Viva a Amazônia brasileira
Viva a Marinha
Viva o Brasil

Artigo da Indústria publicado no Jornal Acrítica em 11/06/2025

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